• "Facetas do ser humano..."
  • "...trazendo som ao movimento"

Apresentações

Dias 24, 30 e 31 de maio de 2016
12h30 e 19h00
Local: sala AD-06 (IA-Dança)
Entrada gratuita
Importante: há poucos lugares na sala. Por isso, distribuiremos senhas com 1h de antecedência.

Direção artística geral: Holly Cavrell
Direção tecnológica: Tiago Fernandes Tavares
Assistência de direção: Maitê Lacerda
Músico: Erivan Duarte
Bailarina: Marcela Zia
Iluminação: Wanessa di Guimarães
Arte gráfica: Arthur Amaral
Documentação: Mat Guzzo

Apoio

Unicamp, IA, FEEC, NICS, FAEPEX/PRP
Não se sabe ao certo o motivo, mas a expressão pela música e pela dança sempre fez parte da história do ser humano. Também fez parte dessa história o desenvolvimento de novas técnicas para transformar e atuar sobre o mundo.
A técnica nunca se afastou da arte. A mesma marcenaria que fez navios também fez violinos. A mesma metalurgia que fez andaimes fez também flautas. A computação fez a Internet, e, também seus próprios instrumentos para expressão musical.
Motus, desenvolvido pelo Prof. Tiago Tavares (FEEC-Unicamp), é um desses instrumentos. Une técnicas avançadas de processamento de imagem, inteligência artificial e interfaces humano-computador em uma forma inovadora de criar música utilizando movimentos corporais.
O instrumento consona com a pesquisa da mestranda Maitê Lacerda, orientanda da Profa. Holly Cavrell (IA-Unicamp), sobre dança improvisada. Com Motus, a experimentação da liberdade corporal passa a fazer parte de um ambiente virtual onde qualidades de movimentos são espelhadas em qualidades sonoras. Assim, experimentar com o corpo passa a ser, também, experimentar com o som.
Nesse processo interdisciplinar de estudo e experimentação, catalisado nesta peça pela dançarina Marcela Zia e pelo músico Erivan Duarte, descobrem-se significados e possibilidades antes ocultos. O processo aponta para o constante desvendar da música latente em um novo movimento, em uma nova interação ou em um novo algoritmo. Portanto, esse estudo evoca simultaneamente aspectos que são frequentemente entendidos como separados: a estética, a ética e a técnica. Essas diversas facetas do ser humano se unem no palco em um verdadeiro Corpo Sonoro.